Mais um comentário maravilhoso


Olá!

Eu hoje(25-2-2011) vi no instituto português da juventude em Leiria, a vossa interpretação do "Auto da Barca do Inferno", só quero mencionar que foram excelentes, o diabo então deve ser dos melhores actores de Portugal, estive mesmo para vos fazer uma ovação de pé, a vossa companhia está ao nível da Broadway.

Só queria acrescentar que vocês são fantásticos e eu fiquei maravilhada com a vossa actuação. O meu sonho é ser actriz e a partir do dia de hoje, vocês são dos meus exemplos a seguir.

Comentário sobre a nossa peça "Falar Verdade a Mentir"


"A encenação sucede-se a um ritmo estonteante que nos envolve de forma contagiante.
O texto, difícil ao ouvido desconhecedor, é amplamente completado com toda a expressividade dos actores e actrizes, com a música das suas vozes e com o "bailado" dos seus corpos.
No final, a conversa com o público é uma pedra essencial na estrada que ligará os jovens à expressão dramática.
Parabéns!"
Maria Clara Fernandes (EB 2/3Guilherme Stephens Marinha Grande)

Aveiro a vibrar de emoção



Queremos agradecer ao nosso público de Aveiro pelo entusiasmo com que nos recebeu. Os vossos aplausos tocaram fundo em nós, sobretudo nas representações do "Auto da Barca do Inferno". Quantos risos, quanta alegria!!! Nunca tínhamos sido aplaudidos tantas vezes durante o espectáculo!

Queremos voltar depressa a esta linda cidade e não é por causa dos maravilhosos ovos moles, mas sim para poder receber uma vez mais a vossa emoção!

OBRIGADA, AVEIRO!



A oferta de Sophia



E a propósito de uma das nossas AUTORAS, deixo aqui uma curiosidade partilhada por Maria do Rosário Pedreira no seu blog HORAS EXTRAODINÁRIAS:
"Os patos de Sophia
Este vai ser o ano de Sophia de Mello Breyner e as comemorações iniciaram-se com a entrega do seu espólio à Biblioteca Nacional. Os jornais divulgaram bastante o acontecimento e um deles revelou uma história genial que os filhos quiseram partilhar com os presentes na cerimónia e que também eu não resisto a partilhar com os leitores deste blogue. Ao que parece, terão dado um dia a Sophia dois patinhos amorosos, a que ela achou imensa graça – enquanto foram pequeninos, claro, porque entretanto cresceram e ela ficou sem saber o que fazer com eles. Como mulher pragmática que era, telefonou mesmo assim para o então presidente da Gulbenkian, Azeredo Perdigão, propondo-lhe a oferta dos ditos patos para os belíssimos jardins da Fundação. O senhor não terá achado o facto estranho, porque marcou um dia para a entrega, convidando inclusivamente a poetisa para almoçar com ele. Sophia compareceu na data e hora marcadas com os seus patos (que, claro, ficaram a fazer parte da fauna gulbenkiana a partir desse dia) e, durante o almoço, ficou muito surpreendida quando Azeredo Perdigão a presenteou com uma medalha, tendo indagado o porquê de tal distinção (pareceu-lhe que a oferta dos patos, por certo, não o justificava). Foi nesse momento que Azeredo Perdigão lhe explicou que era a primeira vez que alguém vinha dar alguma coisa à Gulbenkian, porque normalmente só vinham pedir..."

Manifestemos também a nossa generosidade em relação a Sophia de Mello Breyner, invocando o seu poder criativo através do nosso espectáculo "No Jardim do Rapaz de Bronze":

No Jardim do Rapaz de Bronze nasce um dia um Gladíolo que gosta de festas. Indignado por não ser colhido pela Dona da casa para a festa das pessoas, o Gladíolo decide organizar a sua própria festa. Para isso, terá de pedir autorização ao Rapaz de Bronze, o rei do jardim.

Irá o Rapaz de Bronze conceder ao Gladíolo o privilégio de organizar uma festa? Quem irá fazer parte da Comissão Organizadora? E o que colocar nas jarras, se as flores estarão todas a dançar?
Esta nova peça do actus vai levar-nos a um lugar de sonho, um lugar mágico concebido por uma das maiores autoras portuguesas: o lugar de Sophia, o seu jardim de palavras e de aromas, de risos e de estrelas, onde a alegria do ser humano se vem impor à futilidade e às aparências.

"A noite é o dia das coisas"... A humanidade desperta sob o luar na pele de pedra das estátuas, que falam com rectidão; na casca antiga das árvores sábias, que observam o vaivém das pessoas e a sua ansiosa inconstância; nas pétalas coloridas das flores que envolvem todo o jardim com a sua vontade de ser como os homens. Algumas são sentimentais, outras são selvagens. Umas são sonhadoras, outras, maçadoras. O Cravo, a Begónia, a Orquídea e a Rosa ganham vida num local em que as borboletas e os pássaros são tão humanos como o Jardineiro e a dona de casa.

E, no centro de tudo, a criança que há em cada um de nós será tocada pela magia do lugar. Tal como Florinda...